sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Moto nas trilhas da vida

Estar no asfalto é muito bom. Mas não é o suficiente para quem tem alma off-road. Não estou menosprezando as trilhas da selva de pedra, não me interpretem mal. Também gosto de estar on-road, sentir os pneus de uma moto deslizando sobre aquele vasto, áspero, duro e cinzento tapete que recobre o chão das estradas das cidades. Porém, cá entre nós, o meu fascínio pelo mundo das trilhas – de barro – já é antigo, apesar dos meus 19 anos de idade.

Você amigo leitor pode pensar ser uma grande pretensão minha me aventurar nesses terrenos, mas não se preocupe. Meu pai me ensinou e me ensina a tomar todos os cuidados do mundo e ainda me diz ser muito pouco. E ele tem razão. Quem sou eu para discutir. Mas passando pelas adversidades que tiver que passar, seja mau tempo, chuva, frio, dor, não importa. Parece que o amor do motociclista/motoqueiro pela moto, pela estrada e pelo guiar não diminui, pelo contrário: aumenta a cada pequena cicatriz, a cada arranhão.

Nem todo motociclista é trilheiro. Porém, todo trilheiro é motociclista - fato! Além das razões óbvias – a prática da trilha é uma categoria motociclistica – existe também um traço observável no cotidiano. O trilheiro geralmente tem sua moto para trilhar no dia-a-dia, no asfalto, seja para ir ao trabalho ou para estar ao trabalho, no caso dos que tiram da motocicleta o seu sustento.

Seja ela uma utilitária, ou uma motard, ou uma todo-terreno, não importa. Há sempre uma moto na vida do trilheiro, no asfalto ou na poeira, a qualquer hora. Mas eu não estou puxando sardinha: sei que todo motociclista apaixonado faz o possível para estar sempre sobre a sua paixão. É que é difícil não falar de mim mesma quando o assunto é motocicleta.

4 comentários:

Joyce Castello disse...

Flavinha, você tinha que chegar na Ufes de moto!

Beijo!

Flávia disse...

Ai Joyce, quem me dera. Como eu moro em Guarapari, meu pai não me deixa pegar a Rodovia do Sol ou a Br 101 de moto. Mas, tá valendo. Talvez até o final do curso, eu tenha mais autonomia para fazer isso.
Beijo!

Carla disse...

Seu pai tem toda razão, dona Flávia! Eu bem me lembro do seu último tombo de moto na trilha... Aaah, mas é tão bonito ver sua paixão por motocicletas! até da vontade de pular numa e sair rodando por aí...

;*

Joyce Castello disse...

Poxa, ele poderia vir escoltando!! ia ser sensação!!

Beijo!