quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alguns talentos da terra - e da lama também

Higor Passos e Roger Hoffman

Higor Passos


Sandro Hoffman


Roger Hoffman


O cenário capixaba está repleto de talentos do mundo off-road. Dos trilheiros anônimos aos corredores profissionais de MotoCross, nosso estado está repleto de gente amante das trilhas e das pistas, curvas, “costelas”, morros, buracos, lama, enfim, tudo o que faz parte desse grande segmento do motociclismo, que a cada ano ganha mais fãs e adeptos.
Dentre os que correm profissionalmente, em pistas ou não-pistas, com motos preparadas e tudo mais, há alguns conterrâneos que se destacam inclusive a nível nacional. É o caso de Sandro Hoffman, grande nome nos enduros pelo Brasil a fora. O atleta é octacampeão capixaba e pentacampeão brasileiro. Destaque para o Enduro da Polenta, competição realizada todos os anos, desde 1989, no município de Venda Nova do Imigrante, terra de Sandro e região serrana do Espírito Santo. Detalhe: das 20 edições ocorridas até este ano, o piloto venceu oito (1997, 1999, 2000, 2001, 2004, 2005, 2006 e 2007) sendo o atleta que conquistou mais vezes o título desse enduro.
Temos também o Roger Hoffman, que apesar do sobrenome, não é parente do Sandro não! É um piloto jovem, grande talento do motocross capixaba. Em 2003, Roger foi Campeão Capixaba da Categoria Intermediária e vice-campeão da categoria 125cc. Em 2006, foi campeão antecipado nas categorias MX2 e MX1 (Força Livre). É de Guarapari e marca presença em diversas competições nacionais.
Outro atleta que está despontando é o capixaba de Cariacica Higor Passos. Esse garoto de 18 anos foi o grande vencedor do Campeonato Capixaba de Motocross desse ano nas categorias MX2 e MX1 (Força Livre).
É claro que nossa terra tem muitos outros talentos no mundo off-road. Em breve, marcarão presença por aqui, anônimos e não tão anônimos assim. Fui!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Patience...

Cair é muito comum. Quando bebês, aprendemos a andar caindo,levantando, chorando, levando pancadas e ralando o joelho. No mundo off - road não é diferente. Só se aprende as lições que se devem aprender caindo e levando alguns sustos. Às vezes, o susto é maior do que deveria ser, porque as faltas de experiência e orientação geralmente acompanham o baque. Aqueles que caem devido à prepotência de achar que já estão muito feras... Bem, aí já é outro caso.


Não é que a gente queira ou deva cair, mas devemos admitir a importância do tombo para o aprendizado. E devemos “saber cair”. Cair não é simplesmente se jogar. Cair é a nossa única alternativa quando a técnica escapa pelas mãos. Acontece! Principalmente e, sobretudo, quando se está “engatinhando”. Aliás, o termo é mesmo esse, engatinhar. Porque quem engatinha ainda não sabe tudo o que deveria saber, não tem a força e a resistência, o conhecimento que só vem com o tempo. E mesmo quando já se sabe andar, a queda vem, não só no motociclismo off – Road, nem só no motociclismo.

Cair é entender que por trás – por cima – da máquina existe um ser humano, que erra, cai, tem esse direito. No entanto, não esqueçamos que se a queda é inevitável, ao menos saibamos cair.

Confira esse belo tombo do Rick Carmichael, expoente do motocross e do supercross: